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Reportagem: Elias Lúcio e Hely Beltrão
Na manhã desta quinta (24), as discussões a respeito da LOA (Lei Orçamentária Anual) 2024 na Câmara de Vereadores de Feira de Santana, estavam em ritmo avançado. Ao Tô Por Cá, o vereador de oposição, Silvio Dias (PT), disse reconhecer que o orçamento poderia ser maior, mas, que não justifica os problemas enfrentados pela saúde e educação do município.
"Feira de Santana é uma cidade com mais de 600 mil habitantes, tem um orçamento de mais de R$ 2 bilhões de reais, não é um dos maiores orçamentos do Brasil, é fato, poderia ser maior, se buscássemos trazer empresas e indústrias, também não é um orçamento pequeno, basta ver que só para a Saúde, temos mais de R$ 600 milhões de reais e um volume muito alto para a Educação, se aplicado corretamente esses recursos, teremos uma educação e saúde melhores, diferente do que vem acontecendo atualmente, onde ouvimos falar de falta de médico, medicamentos, a saúde tem essas dificuldades conhecidas de todos, a educação, apesar desse volume alto de recursos, existem escolas funcionando sem professor, dois, três dias na semana, é um orçamento que poderia ser maior, é fato, mas, se bem utilizado, teremos um serviço público de melhor qualidade em nosso município, é algo que vamos esperar através das emendas que serão colocadas no texto, esperamos que o Executivo tenha a possibilidade de gerenciar melhor esse dinheiro que é colocado para Feira de Santana".
O líder do governo, José Carneiro (MDB) disse em entrevista, discordar do pedido de suplementação de 60%.
"O governo municipal encaminhou para a Câmara o projeto orçamentário para 2024, está sendo realizada a audiência pública com a presença da Secretaria de Planejamento, exatamente para expor e tirar as dúvidas dos vereadores. As questões estão sendo debatidas, o secretário Carlos Britto está dando explicações com técnicos, e vemos algumas questões que criarão entraves, a exemplo do percentual de suplementação, onde o governo pediu 60%, já acompanhamos em outras votações, que essa é uma questão crucial, onde a Câmara Municipal, nessa legislatura, tem questionado muito. Um dos técnicos da SEPLAN, afirmou que a Prefeitura utiliza 35% de suplementação. Se usa apenas 35, por que encaminhar um pedido de 60? Eu mesmo estou perguntando, pois, um percentual de 40% seria o ideal, porque atende a necessidade do Executivo".
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