Pacientes denunciam demora no atendimento na UPA do HGCA

 

Ascom

Reportagem: Elias Lúcio e Hely Beltrão

O Blog Tô Por Cá, esteve na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA), na manhã desta terça (24), conversando com várias pessoas, que reclamaram da demora do atendimento e da superlotação. A senhora Roquelene Pereira, que estava acompanhando a paciente Maria de Lourdes Pereira, 76 anos, da Tapera de São Gonçalo.


“Maria de Lourdes está vomitando há 15 dias, indo e voltando da UPA, sem atendimento, trouxemos para ver se conseguimos uma internação para ver se ela melhorava. Estou vendo um descaso muito grande, pois ela veio ontem tentar o atendimento a tarde está até agora sem ser atendida”.

Reinaldo Brito de Jesus

“Cheguei na UPA do Cleriston na segunda, para ser atendido às 9 horas da manhã, retornei novamente, no mesmo horário, muitas pessoas assim como eu, não foram atendidas, sou do bairro Campo Limpo. É um descaso com o ser humano, isso não pode acontecer”.


Julia Santana

"Resido no bairro Baraúnas, cheguei aqui às 14hs, procurei o atendimento porque acordei com as pernas inchadas, doendo, só piorando, tive um caso de trombose na família, procurei o atendimento de urgência, que deveria levar até 40 minutos, dormimos aqui, assistente social disse que não tinha leito, mas que ao liberar as pessoas de manhã cedo teríamos atendimento, mas isso não aconteceu".





Em nota enviada à nossa redação, a SESAB disse que as denúncias não procedem e que pacientes com menor gravidade devem procurar as unidades básicas de saúde.

Nota

As denúncias não procedem. É preciso deixar claro que o Hospital Geral Clériston Andrade e a UPA atendem de acordo com a classificação de risco. É uma ferramenta utilizada nos serviços de urgência e emergência, voltada para avaliar e identificar os pacientes que necessitam de atendimento prioritário, de acordo com a gravidade clínica, potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. As unidades seguem protocolos internacionais, como o Protocolo de Manchester, no qual classifica o paciente como Emergência (Vermelho), Muito Urgente (Laranja), Urgente (Amarelo), Pouco Urgente (Verde) e Não Urgente (Azul). Pacientes com menor gravidade devem buscar unidades básicas de saúde. Ademais, cabe destacar que o município de Feira de Santana não dispõe de unidades de emergência em quantidade suficiente para atender a população, o que acarreta uma grande demanda para as unidades do Estado.


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