Feirense conta sua relação pessoal com o cantor Nelson Gonçalves: "Fã não, amigo particular"


Foto: Elias Lúcio
Reportagem: Elias Lúcio

Texto: Hely Beltrão

Todos temos algum artista que gostamos, nos identificamos e em alguns casos, nos espelhamos, e essa admiração faz com que acompanhemos a vida e carreira do artista. Hoje contaremos a história do feirense Sr. Diógenes Carvalho Nunes, de 86 anos, fã do cantor Nelson Gonçalves desde os seus 15 anos de idade. O Sr. Diógenes possui todo os discos do artista e aparelhos de som da época, que foram tombados pela Prefeitura de Feira de Santana e estão expostos no Centro de Cultura Maestro Miro. Ao Blog Tô Por Cá, O Sr. Diógenes conta sobre sua paixão pelo músico.

Foto: Elias Lúcio

"Fã, não, Nelson Gonçalves era meu amigo particular, dizia a todos que eu sabia mais da vida dele do que ele próprio. Essa admiração começou mais ou menos aos 15 anos, tenho todos os discos numa coleção autografada, toda vez que ele vinha a Salvador, eu ia até ele, que autografava todos os discos", disse.

Segundo o Sr. Diógenes, a música que mais gosta de Nelson Gonçalves, é "Primeira Mulher", pois lembra o seu primeiro e único amor da sua vida, que infelizmente faleceu há 10 anos.

"Essa música me lembra a minha primeira namorada. "Quer namorar comigo? Quero!" Namorei, noivei e casei, hoje estou viúvo há 10 anos desse primeiro amor, ela se chamava Osvaldina de Faria Nunes, depois dela, não quero mais ninguém e peço a Deus que nunca bote outra mulher na minha presença", afirmou.

Acervo

"Nelson Gonçalves foi o cantor que mais gravou no mundo, 2.740 músicas, tenho todos os disco dele, todos autografados, que foram doados a Prefeitura de Feira, foi tombado, e está a disposição para visitação no Centro de Cultura Maestro Miro, além dos discos, tem uma radiola com mais de 1.80m", disse.

Amizade com o cantor

"Chico do Banco, quando começava o show, ele vinha, eu dava uma placa a ele, e Chico disse: "Vamos parar ae, porque tudo aqui tem Diógenes, ele sabe mais da minha vida do que eu", isso lá no Cajueiro.

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