"Ela pensa que é a dona da Câmara", diz vereador José Carneiro sobre Eremita Mota

Foto: Luria Sarraf

Reportagem: Elias Lúcio e Hely Beltrão

O vereador líder do governo na Câmara, José Carneiro (MDB) rebateu as declarações da presidente Eremita Mota (PSDB), durante discurso proferido na manhã desta quarta (22). Eremita criticou o projeto de pedido de empréstimo enviado pelo Executivo, que segundo ela, não cumpre a lei, por motivo de não apresentar os detalhamentos obrigatórios necessários.

Ao Blog Tô Por Cá, o vereador José Carneiro não explicou a respeito da ausência das informações do projeto e rebateu as declarações da vereadora alegando que ela também descumpre a lei.

"Na verdade a vereadora Eremita como oposição, tem todo direito de se posicionar, fazer críticas, apontar os erros e as mazelas que o governo porventura venha a cometer e questionou muito que o prefeito de Feira encaminha projetos para a Câmara, segundo ela, não cumprindo a lei. Fizemos um contraponto, dizendo que infelizmente o Poder Legislativo e o Executivo em Feira de Santana não são apenas independentes, não tem harmonia, isso é um absurdo, os poderes tem que ser independentes, mas, harmônicos. No entanto, Feira de Santana vive essa situação, quando fala em cumprir lei, eu questiono a presidente da Câmara: a senhora cumpre o regimento? A Lei Orgânica? Não! A senhora prevarica constantemente quando deixa de cumprir o regimento e a Lei Orgânica. Os projetos de lei que são encaminhados à Câmara Municipal, são colocados no arquivo da presidência e passam 6 meses, um ano e não trazem para um debate, uma discussão com  os vereadores. A presidente disse que não daria cheque em branco ao prefeito, ninguém tá pedindo isso, até mesmo porque a presidência da Câmara não tem esse poder, ela tem é o dever de todo o projeto que chegar à Câmara, cumprir o prazo regimental, encaminhar às comissões, em seguida, após os pareceres das comissões, colocar em discussão, porque não é presidência que decide, mas o colegiado de 21 vereadores, mas ela pensa quem é dona da Câmara e não pode ser assim, não tem a menor possibilidade de admitir que vivemos em um país democrático, num colégio colegiado de 21 vereadores e apenas a presidência tomar as decisões, quem tem que decidir é o plenário, que deve discutir debater, aprovar ou reprovar os projetos encaminhados tanto do Executivo quanto dos vereadores".


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