Elias Lúcio |
Reportagem: Elias Lúcio
Texto: Hely Beltrão com informações da Ascom
A Câmara de Feira de Santana aprovou na sessão de terça (31), em primeira votação, o Projeto de Lei Complementar que amplia o número de vagas em diversas áreas do funcionalismo municipal e proporciona a "gratificação técnica" para algumas carreiras.
Entre os cargos que terão ampliados os quantitativos de vagas, o de professor vai passar das atuais 2.200 para 4.400, agentes de trânsito, 180, analista de sistemas 15, assistente social 75, biólogo 10, contador 42; economista 20, enfermeiro 200, intérprete de libras 40, produtor/operador científico 10, psicólogo 15.
O projeto também cria novos cargos na estrutura administrativa da Prefeitura e prevê o número de vagas de cada um deles: Analista jurídico, 50 vagas; agente de vigilância sanitária, 40; bibliotecário, 10; coordenador administrativo, 20; enfermeiro do trabalho, 20; engenheiro de segurança, 2; jornalista, 15; médico de segurança no trabalho, 8; orientador social, 50 e pedagogo, 20 vagas.
Ao Tô Por Cá, a presidente da Associação dos Agentes de Trânsito de Feira de Santana, Yara Alves, comemorou a aprovação do PL.
"É de extrema importância, historicamente o que os servidores estavam esperando, porque é um PL que faz alteração da lei 01/94 dentro da nossa categoria haverá o aumento de 120 para 180 vagas e também, e também é de interesse do servidor a regulamentação na progressão horizontal e vertical, onde quem tem nível superior e especialização poderá ter uma melhoria salarial".
Reivindicação Antiga
"Sim, porque de acordo com o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) o município de Feira de Santana com fluxo interno e o que recebe de fora por ser entroncamento rodoviário, precisaríamos de no mínimo 300 agentes de trânsito, mas, já é de bom tamanho 180 servidores para conseguir trabalhar melhor a cidade, porque os 120 atuais não conseguem dar conta, operacionais cerca de 88 agentes, insuficientes para o tamanho de Feira de Santana".
A oposição também votou a favor
Vereador Jhonatas Monteiro (PSOL)
Elias Lúcio |
"Votei em diversos projetos de autoria do Executivo quando eles não correspondem a um capricho do prefeito, a disposição dele de favorecer aqueles que são ligados a ele simplesmente por interesse econômico ou político, aquilo que for a favor do povo sempre votei favorável, como na Lei Paulo Gustavo, a criação da Secretaria Municipal de Proteção às Mulheres e uma série de outras propostas que são do Executivo, porque a lei determina que esses assuntos só podem ser encaminhados por parte do prefeito, que não só do nosso mandato, mas também da oposição, foi favorável. Esse projeto de lei trata da reestruturação do quadro efetivo do funcionalismo público de Feira de Santana, mexe em uma lei defasada dos anos 90, de lá para cá o município cresceu muito e há necessidade de pessoal em várias áreas do funcionalismo também cresceu, esse PL extingue alguns cargos, renomeia outros, cria novos, mas principalmente, amplia o número de vagas de alguns cargos, evidente que esses ganhos não são resultado da boa vontade do prefeito Colbert Martins Filho (MDB), que todo mundo sabe que não gosta de servidor público, tanto é que ainda não sancionou a recomposição salarial dessas categorias mas, essa lei é resultado de um conjunto de pressões, movimentações e mobilizações de categorias do funcionalismo público".
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