Após sinal de abertura ao diálogo de Zé Ronaldo, Pablo Roberto sugere que ex-prefeito o apoie: ‘Seria um grande gesto’

 

Foto: Elias Lúcio

Por: Hely Beltrão

Ao retornarmos para Feira de Santana, após cobertura da cerimônia de transferência simbólica da sede do Governo do Estado, da capital Salvador, para o município de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, na terça (25) dando início às comemorações dos 201 anos da Independência do Brasil na Bahia, registramos a passagem de um trem de carga pelo município de Conceição da Feira, o que nos lembrou de uma das promessas de campanha do governador Jerônimo Rodrigues (PT), a implantação do trem Salvador-Feira, na modalidades transporte de passageiros, quanto de cargas.

Em agosto de 2023, a CCR, empresa que explora os serviços de transporte ferroviário e metroviário em diversos estados do Brasil, inclusive na Bahia, enviou ofício direcionado a Secretaria da Casa Civil do Estado da Bahia, que trata sobre o MIP (Manifestação de Interesse Privado) para realizar estudos de implantação do trem Feira de Santana-Salvador. 

De acordo com o ofício enviado pela CCR ao Governo do Estado em junho de 2023, estima-se que o trem transportará 4 milhões de passageiros mês e atenderá em sua primeira fase, além de Feira e Salvador, os municípios de Santo Amaro, Simões Filho e Candeias. Em Feira de Santana, a estação será no distrito de Humildes, às margens da BR101, com possibilidade de ligação com o transporte rodoviário através do Anel de Contorno.

A estimativa de custo da CCR com a implantação é de R$ 2.600.000.000,00 (dois bilhões e seiscentos milhões de reais), custos operacionais R$ 280.000.000,00 (duzentos e oitenta milhões de reais) por ano, mas a empresa só começaria a operar de fato o sistema cinco anos após a implantação.

Traduzindo: custa mais barato implantar o trem, do que a ponte Salvador Itaparica, que está a passos de tartaruga, havendo uma movimentação dentro do governo federal em pressionar os chineses para sua construção.

Passados 1 ano e meio de seu mandato, questionamos ao sr governador: esse projeto sai, ou vai ficar só no papel?