Foto: Luiz Santos |
Texto: Hely Beltrão
Reportagem: Elias Lúcio
Em entrevista ao Blog Tô Por Cá durante inauguração da nova enfermaria e nova cozinha do Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA ) na segunda (28), o deputado estadual Robinson Almeida detalhou as estratégias do Partido dos Trabalhadores para o pleito de 2024 nas principais cidades da Bahia, a exemplo da capital Salvador, onde foi escolhido como pré candidato.
"Essa é uma primeira etapa, porque todo mundo sabe que o PT faz parte da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) com outros partidos que também apresentaram pré-candidatos, vamos sentar com o grupo, sob a liderança do governador, para ver qual é a melhor estratégia e qual o nome vai representar o grupo, continuarei com esse trabalho de alianças, conversa, discutir um programa para o município do Salvador e se a mim for dada essa tarefa de representar o grupo, farei com muita determinação, gosto e trabalho", comentou.
Ao ser indagado a respeito das estratégias, o petista recorreu ao passado, lembrando o retrospecto das eleições de Jaques Wagner (PT), Rui Costa (PT) e mais recentemente Jerônimo Rodrigues.
"Para o PT tudo sempre foi muito difícil, ninguém imaginava que poderíamos ganhar a eleição com Jaques Wagner (PT) em 2006, Rui Costa (PT) em 2014 e com Jerônimo Rodrigues em 2022, com muito trabalho e humildade, fomos convencendo o povo baiano que tínhamos a melhor alternativa. Essas disputas de 2024 nas cidades grandes da Bahia tem que ser feita da mesma forma, apresentar uma alternativa de poder, resolver os problemas da população, transporte, saúde mobilidade urbana, educação, em parceria com o governo do estado e governo federal, esse é o diferencial, que o povo pode entender e dar uma chance ao PT de governar essas grandes cidades, porque teremos uma sintonia, uma harmonia para resolver os problemas locais com apoio do governo do estado e do governo federal com Jerônimo e com Lula (PT)", afirmou.
Sobre as pesquisas não mostrarem números favoráveis à sua candidatura, o deputado foi categórico: "Se pesquisa ganhasse eleição, o governador hoje seria outro".
"Nunca disputei eleição majoritária, naturalmente, quem não tem exposição de mídia, não é conhecido amplamente na população, não pode pontuar de forma alta nas primeiras pesquisas, isso confirmando a candidatura, tendo um processo de campanha, de visibilidade, creio que será um processo natural de aumento nas pesquisas, porém, se pesquisa decidisse eleição, o governador da Bahia seria outro e não Jerônimo Rodrigues, acreditamos muito no trabalho e que isso é o que vai tocar muito é nas propostas que nós vamos apresentar e creio que isso é que vai tocar o coração de cada pessoa que mora em Salvador e não consegue ter qualidade de vida, 250 mil pessoas saíram de Salvador nos últimos 12 anos e quando você sai da sua cidade, é porque ela não está lhe acolhendo, dando oportunidades, continua sendo a capital do desemprego, péssima em serviços públicos prestados pela Prefeitura, na saúde só tem 57% de cobertura de atenção básica, falta postos de saúde e os que existem, funcionam com precariedade, sem médicos, enfermeiros, não marca consulta, acredito que essas questões farão parte do debate político eleitoral", disse.
Robinson concluiu dizendo que a estratégia é unificar.
"A minha tese é que devemos unificar, já tivemos experiências de pulverizar candidaturas e acabou não se constituindo um polo grande que a população enxergasse naquele nome desse polo, uma competitividade para derrotar um candidato oficial, creio que, para essa eleição é importante a estratégia, de ter unificada uma candidatura que possa ter força política suficiente para a população acreditar que pode fazer a mudança e a virada em Salvador", finalizou.
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