Eremita Mota X Lulinha: farinha pouca meu pirão primeiro

Ascom

Reportagem: Elias Lúcio

Texto: Hely Beltrão

Ocorre nos bastidores da Câmara Municipal de Feira de Santana um embate entre a presidente Eremita Mota (PSDB) e o vereador Lulinha da Conceição (UB) que já foi parar na justiça, com ganho para Lulinha. Não estamos na mente do vereador para saber, mas é possível que este deva estar p.... da vida, porque ele ganha, mas não leva, por que Eremita, segundo ele, não cumpre a decisão judicial.

O motivo da disputa é o Projeto de Lei nº 03/2023, de autoria da Mesa Diretiva da Câmara de Vereadores, que cria o cargo de assessor de projetos e pesquisas, com 18 vagas, a fim de auxiliar diferentes setores existentes na Casa. Os salários podem chegar até R$4.800.

Ao Tô Por Cá, Lulinha disse que Eremita nomeou todos os cargos e não deixou nada para ele, ou seja, farinha pouca, meu pirão primeiro.

"Dei entrada no Legislativo em um pedido para que a presidente da Câmara Eremita Mota possa acatar a ordem do Tribunal da Justiça que obriga a nomear a Dra. Edna como o cargo de provimento que me dá direito, porque sou presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, na lei que ela criou 18 cargos, diz que as comissões indicariam o presidente e a mesa teria direito e também os cargos diretamente direcionados pela presidência. Porém, ela indicou todos os cargos e não me deu o direito de indicar a pessoa que iria me ajudar, como a advogada Dra. Edna, para que eu possa fazer um trabalho referente a Comissão de Direitos Humanos, não tenho como trabalhar, não tenho acesso a nada, está tudo travado".

Lulinha ganhou duas vezes, mas segundo ele, Eremita não cumpre a decisão

"Ganhei a primeira vez, coloquei o nome de uma outra advogada, mas, por conta da demora, a advogada conseguiu outro emprego, dei entrada em um requerimento pedindo que colocasse outra pessoa por que a anterior estava trabalhando. O que ela fez? Recorreu da decisão, dizendo que não era a pessoa que eu tinha indicado. Nisso, demos entrada na Justiça, ela deu entrada num agravo e perdeu, no tribunal, os desembargadores votaram favoráveis à nomeação, mais uma vez ela descumpre a ordem judicial e não nomeia Dra. Edna para o cargo de provimento para a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal".

E agora?

"Vamos aguardar, estamos dando entrada novamente para que ela possa cumprir a ordem judicial, ordem judicial não se discute, se cumpre, então acredito que ela deve estar procurando outros subterfúgios para demorar a nomear Dra. Edna".


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