Presidente Eremita Mota rebate críticas de José Carneiro quanto aos precatórios: "será votado no tempo certo".

 


Reportagem: Elias Lúcio e Hely Beltrão

Em entrevista concedida ao Tô Por Cá, na quinta (2), o vereador José Carneiro (MDB) questionou o "silêncio" do sindicato APLB (Associação dos Professores Licenciados da Bahia) com relação a votação do projeto de rateio do valor de R$ 313 milhões de reais dos precatórios do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério) aos profissionais da educação da rede municipal. Segundo ele, é estranho que depois de tantas cobranças, a entidade sindical e os vereadores de oposição, permaneçam calados.

"Questionamos a pauta do projeto de lei encaminhado pelo governo municipal, propondo a antecipação dos recursos dos precatórios para pagar aos professores, não tenho visto a APLB e vereadores de oposição se manifestar, antes, era uma guerra, todos os dias cobrando. O governo Municipal teve a preocupação de encaminhar a Brasília/DF, o procurador do município, Augusto Leal, que se reuniu-se com o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União) e comprovou que aqueles recursos anteriores eram oriundos de precatórios, mas não tinha autorização judicial para fazer o pagamento, agora que o governo tem R$ 313 milhões de reais em precatórios para pagar aos professores e servidores da educação, encaminha para a Câmara o Projeto de Lei, e este vai para o arquivo morto, não vem para discussão ou votação, o estranho de tudo é o silêncio da APLB e dos vereadores de oposição, é lamentável".

Presidente do Legislativo, vereadora Eremita Mota (PP)


Em resposta, a vereadora Eremita Mota respondeu que tem mantido diálogo com os professores e que o projeto será votado no tempo certo. 

"Está dentro do prazo, todos os projetos das comissões, APLB (Associação dos Professores Licenciados da Bahia) tem mantido um diálogo conosco e com os demais vereadores e no momento certo vamos pautar".

Ao ser questionada também a respeito da longa reforma do prédio da Câmara, Eremita afirmou que dentro de 15 dias haverá um desfecho.

"A Obra não se pode deixar terminar a toque de caixa, mas sim  com um trabalho bem feito, como foi acertado, estamos colocando também energia solar, para termos economia, conversando com o pessoal da obra, provavelmente nos próximos 15 dias, bateremos o martelo".

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