"A história mostra que ser de outro município não me impede de fazer uma boa gestão", diz Capitão Alden em sua vinda a Feira de Santana

Reportagem: Elias Lúcio e Hely Beltrão

O Bahia de Feira apresentou na manhã desta terça (5), o elenco que disputará as competições em 2024. Além dos atletas, estiveram presentes o novo presidente Tiago Souza, o presidente do conselho deliberativo Jodilton Souza e a Vice presidente, Mayara Correia.

A vice presidente Mayara Correia conta ao Tô Por Cá sobre as expectativas do clube para 2024.

"É uma satisfação ter essa renovação no mandato, estamos vivendo um ano atípico, faz algum tempo que não temos um ano com calendário cheio, só teremos em 2004 o Campeonato Baiano e a nossa expectativa é de fazer uma excelente competição e classificar entre os 4 para que possamos conseguir as vagas em 2025 e assim termos um ano completo como é de praxe no Bahia de Feira".

Mudanças na estrutura do clube

"Nesse período de intervalo fizemos alguns ajustes, reformas pontuais, como a pintura da arena, manutenção das coisas que vão acontecendo ao longo do ano, em breve teremos a cobertura da arquibancada 1".

Presidente do Bahia de Feira Tiago Souza

"São apenas formalidades que um clube de futebol tem, já fiquei um tempo, depois o professor Jodilton, agora estou de volta, mas todos sabem que o Bahia de Feira é dirigido conjuntamente por um colegiado sempre comigo e com ele à frente, Mayara é uma pessoa muito importante também nesse processo todo e mais a comissão técnica, desta forma é que é construída a gestão do Bahia de Feira".

Tô Por Cá - 26 atletas é um bom número?

"Sim, ao longo desse tempo percebemos que um elenco muito grande acaba dispersando aqueles jogadores que por um motivo ou outro não estejam sendo aproveitados, 26 jogadores, com três goleiros, serão 23 jogadores, quase dois times, é o suficiente para um campeonato de tiro curto como é o Campeonato Baiano".

Tô Por Cá - Como foi feita a escolha dos novos atletas?

"Tudo é decidido pelo colegiado, conhecemos muito o Campeonato Baiano trouxemos, muitos jogadores de outros times que vem performando bem e mais as indicações dos treinadores daquilo precisávamos das carências no elenco, sabemos que o mercado nesse final de ano aquece muito, perdemos alguns jogadores que queríamos contratar por questões financeiras indo para clubes com propostas que  não podíamos cobrir, mas faz parte do momento, estamos felizes com o grupo que montamos e esperamos ser competitivos no próximo estadual".

Presidente do Conselho Deliberativo Jodilton Souza

"Sempre estamos na rotatividade, Thiago e eu, porque o Bahia de Feira é um clube empresa, pertence a nossa família, é bom a rotatividade para vermos quem é mais pé quente, nesse período que fiquei como presidente fomos a duas finais do baiano e por pouco não chegamos à série C, em 2024, espero que Thiago permaneça com essa performance, agora a questão é a seguinte: presidente tem duas funções, dirigir e bancar financeiramente, apenas deixei de dirigir e continuo bancando, gente tem um projeto interessante, estou muito feliz com a equipe que montamos e torcer para que em campo possamos realizar o que foi planejado e conseguiu os nossos objetivos".

Custos

"O futebol encareceu muito, para se ter ideia, há 3 anos, tinha um custo X para o campeonato baiano, atualmente é 2 X, os custos dobraram, como agora temos a transmissão de TV, facilita a busca de patrocínios, que representa entre 20 a 30% do orçamento da competição e o resto vem do nosso bolso, vem das empresas, vamos levando e fazendo um futebol diferente. O Bahia de Feira graças a Deus não tem processo trabalhista, cumprimos rigorosamente com os nossos compromissos  com os atletas, tudo limpo, tranquilo, um clube leve, digo a você sem medo de errar, que o Bahia de feira é o clube mais querido da Bahia, porque não temos inimigos, adversários, como dirigentes atendemos a todas as equipes que precisam, o Jacobina já jogou aqui em nosso estádio, o UNIRB já jogou em nosso estádio quando eles não tinham mando de campo, fazemos uma política da boa vizinhança, o que acaba criando essa relação afetiva entre os presidentes".